terça-feira, novembro 28, 2006

Sporting-Benfica

Os senhores da Liga escolheram o árbitro Jorge Sousa, do Porto, para o jogo Sporting-Benfica. Ora bem: antes do jogo Estoril-União da Madeira, realizado a 7 de Março de 2004, o senhor José Veiga telefonou a Pinto de Sousa, então dirigente dos árbitros, e pediu-lhe que nomeasse o senhor Jorge Sousa para esse encontro. Pinto de Sousa não só concordou como prometeu telefonar ao árbitro para que ajudasse o Estoril de Veiga. Este pequena recordação, tirada do processo 'Apito Dourado', é só para memória futura.

domingo, novembro 26, 2006

A Maria José Margarido partiu. Fica a memória de anos de trabalho em comum. Uma boa memória. Como amiga e profissional. Mas como escreve Fernanda Câncio hoje no DN, ficaram tantas vidas por viver...

O sindicato, a Caixa e as petições

Vai por aí uma algazarra com a extinção dos privilégios dos jornalistas em matéria de segurança social. O sindicato organizou uma petição, já assinada por mil jornalistas, e elaborou uma tese vergonsosa sobre a matéria. É evidente que os jornalistas não têm mais direitos do que os restantes cidadãos. O que é evidente é que num regime socialista e num Estado social como este, o fim dos privilégios é uma consequência lógica da sua natureza, que a larga maioria dos jornalistas defende com unhas e dentes. Em vez de andarem a assinar petições ridículas, deviam ler e pensar seriamente no que escreveu Helena Matos no Público de ontem. Os cidadãos, como até agora acontecia com os jornalistas, deveriam ter a liberdade de escolher o médico, o hospital ou a clínica e receberem uma comparticipação do Estado em função dos seus impostos. Se este regime fosse universal, reduzia-se substancialmente o peso do SNS, reduzia-se a sua despesa e a saúde de todos seria certamente muito melhor.
Já agora: não querem, os senhores jornalistas, lançar uma petição para se acabar de uma vez por todas com o sindicato do Maia e companhia? Pensem nisso.

Os deputados do PCP

Uma deputada do PCP, Luísa Mesquita, bateu o pé à direcção do partido e recusou abandonar o Parlamento. Fez mal. É que a senhora deputada assinou um documento em que abdicava do seu estatuto e punha o seu destino como eleita nas mãos de Jerónimo de Sousa. Como não consta que tenha sido obrigada a fazê-lo e nunca contestou essa prática, devia agora ter alguma dignidade e abandonar o tacho de cabeça erguida. Uma verdadeira miséria humana.

segunda-feira, novembro 20, 2006

E o Pinho ainda lá está

Ferreira de Oliveira é o novo presidente da Galp. E o Pinho ainda é ministro da Economia. Coitado.

Veiga

O homem demitiu-se a semana passada-se do Benfica por causa de umas penhoras de tarecos e hoje é detido para explicar um negócio de 3,5 milhões de euros. Estão a brincar connosco ou alguém o avisou para não beliscar a imagem da águia? É que nos tempos de Guterres e Pina Moura, a prisão de Vale e Azevedo só se efectivou quando o homem deixou de ser presidente e aconteceu no dia em que ameaçava partir a loiça numa AG do glorioso. E foi anunciada em primeira mão por Pina Moura no Parlamento.

Ex-comunistas

Um ex-comunista nunca deixa de ser o que é. Está-lhe no sangue. José Magalhães, um dos tais, descobriu que as low coast estão a favorecer o tráfico de seres humanos. Extraordinário. Querem ver que Magalhães, depois da nacionalização da Portugália, quer proibir as low coast em Portugal? Ou quer nacionalizá-las?

sábado, novembro 18, 2006

Uff! Que trabalheira

A incansável e impagável UNIFIL teve a suprema lata de anunciar uma descoberta extraordinária: desde o início de Setembro conseguiu apanhar 17 - repito, 17 - katyushas aos terroristas do Hezbollah. Que enorme trabalheira. São mesmo uns palhaços.

O quê?

O senhor Kofi é um ponto. Então a única coisa que lhe faz perder o sono é a degradação ambiental? E o Darfur? E o terrorismo? E os massacres dos anos 90? Bem pode andar entre o Gana e a Europa a gozar os alimentos ou a trocá-los por petróleo. Ou vice-versa. Como quiser. Desde que nos deixe em paz.

Esperança

Ségolène Royal é a candidata do PS francês às presidenciais de 2007. Uma enorme bofetada no socialismo velho e bafiento. Uma esperança para França e para a Europa.

Folclore

Os senhores professores andam cada vez mais desesperados. E como andam de cabeça perdida e cada vez com menos apoios para manter os seus imensos privilégios, que incluem a total impunidade profissional, as promoções automáticas para competentes e incompetentes, abstencionistas e trabalhadores e por aí adiante, pediram ajuda aos alunos do secundário para a sua vigília patética na 5 de Outubro. Andam os paizinhos a pagar imenso dinheiro para terem os seus filhos a estudar e sustentar os senhores professores e os queridos educadores (?) convocam-nos para manifestações de apoio à sua ridícula vigília. Mereciam levar com uns panos encharcados nas carinhas.

Sim

Vou votar sim no referendo do aborto. Também votei assim em 1998. Mas como os actores são os mesmos não me admirava nada que o resultado fosse idêntico. Louçã e companhia deviam ser proibidos de falar no assunto. Sempre que abrem a boca lá vão mais uns cidadãos do sim para a abstenção.

Que sítio

Este sítio cada vez mais mal frequentado excita-se com o que pode. Com as entrevistas de Cavaco e Santana, com as 'audiências' de um e de outro, com as declarações de Mendes no Brasil, com a demissão de um desqualificado da concelhia do PSD do Porto e, claro, com a saída de Veiga do Benfica. Que grande miséria. É por isso que José Sócrates é o oásis neste deserto miserável de sindicalistas, políticos e empresários salazarentos.

Uma mentira...

Vi a entrevista de Blair ao novo canal em inglês da Al-Jazeera. E Blair nunca afirmou que a intervenção no Iraque foi desastrosa. A afirmação é do jornalista. O resto é uma monumental manipulação. A partir de agora os títulos não são afirmações do entrevistado mas sim do entrevistador. É de facto extraordinário como ninguém se deu ao trabalho de ver a entrevista. É de facto extraordinário o tamanho de uma mentira. É de facto extraordinário como a cegueira atingiu a comunicação social e os jornalistas. Vive-se num mundo em que a mentira se torna verdade pela sua repetição. Os nazis, meus senhores, os comunistas, mentirosos da comunicação social, os ditadores de todo o mundo, jornalistas-militantes-falsificadores, não fariam melhor.

terça-feira, novembro 14, 2006

Gomes Dias

A Procuradoria está a investigar um chorudo negócio, iniciado no Governo de Lopes e finalizado no de Sócrates. O negócio teve a concordância do auditor do Ministério da Administração Interna, há cerca de vinte anos no lugar e que agora esteve no centro da polémica entre o novo Procurador e o Conselho do Ministério Público a propósito da sua nomeação para vice-procurador. Já agora: quem é que nomeou Gomes Dias para auditor do MAI?

Irão

Mandou o Hezbollah massacrar dezenas de pessoas em Buenos Aires; manda o Hezbollah fazer ataques terroristas contra Israel; arma e apoia os terroristas do Iraque; manda e apoia os actos terroristas da Síria, como a morte de Hariri; arma e apoia os terroristas do Hamas; está prestes a ter armas nucleares. Será preciso o quê para parar estes assassinos. Lembram-se da Alemanha nazi em 1938?

segunda-feira, novembro 13, 2006

Salário mínimo

Há muitos anos foi assim que Felipe Gonzalez deu cabo da indústria e dos grupos franquistas em Espanha, limpou a economia e abriu espaço a novos grupos e a novas empresas. O resultado está à vista de todos. Claro que as taxas de desemprego andaram anos acima dos 20 por cento. Veremos o que consegue fazer Sócrates com o seu anúncio de transformar o salário mínimo numa arma contra esta economia podre e salazarenta.

sábado, novembro 11, 2006

Doze anos depois

Foram precisos doze anos para se descobrir a verdade. O atentado que vitimou mais de 90 pessoas em Buenos Aires em 1994, no centro judaico, foi obra do Irão e do Hezbollah. Doze anos depois a justiça argentina descobriu a verdade e quer prender os bandidos. Bandidos que são os heróis desta esquerda fedorenta que tresanda a mofo e a morte. A notícia, uma grande notícia, anda meio escondida em jornais, rádios e televisões. Claro. A malta não gosta de ser desmascarada. Gosta, adora, qualquer atentado no Afeganistão e no Iraque. Principalmente se matar soldados americanos ou britânicos. A malta, esta maltosa, é mesmo fedorenta. E nojenta.

EUA, Iraque e a esquerda fedorenta

Os democratas venceram as eleições norte-americanas e controlam o Congresso. Parabéns. Os resultados de terça-feira provocaram uma enorme emoção na esquerda, na Al-Qaeda e em todos os que andam angustiados com a guerra ao terrorismo. Pois bem. Dias depois de tão grande acontecimento, os talibãs continuam bandidos e medievais, os terroristas que actuam no Iraque continuam a massacrar inocentes e a chefe do MI5 veio a público anunciar a existência de mais de 200 redes terroristas no Reino Unido que fazem tudo para liquidar inocentes. Acontece que, para desespero da esquerda e dos amigos dos terroristas, nem os EUA, com democratas ou republicanos no poder, nem o Reino Unido vão deixar de nos defender dos bandidos islamitas. Assim, a guerra continua contra todos os que ameaçam a nossa cultura e a nossa liberdade. A esquerda fedorenta, alguns estão reunidos em Lisboa, que ainda sonha com o Pacto de Varsóvia e o Muro de Berlim, e que hoje se emociona com o índio traficante da Bolívia, o bandido da Venezuela, o corrupto do Brasil, o terrorista da Nicarágua, o facínora da Coreia da Norte, o criminoso do Irão e com todos os terroristas, está definitivamente condenada. Já cheira mal, está moribunda, mas ainda ninguém lhe fez o obituário. Ontem como hoje, é preciso avisar a malta.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Corrupção

Portugal é o 26º da lista. Mas ouçam o que diz João Cravinho, um socialista, hoje no Público. É óbvio que não é manchete. Não. Manchete é uma história sem história de uns contratos de uns trocos feitos por uma empresa competente. Isso sim dá manchete. Porquê? Bem, é preciso tapar o Sol com a peneira para o Público não saber e, entretanto, alguém tenta ficar com negócios a que não tinha acesso. É evidente que a corrupção atinge milhões e milhões, muitos milhões, faz parte do sistema. Mas a essa ninguém liga. Fosse Portugal o Brasil e a esta hora estava meio mundo da política na cadeia. E muitos jornalistas, claro.

domingo, novembro 05, 2006

Bem dito

Maria José Morgado tem razão. A direita é mais sensível ao problema da corrupção do que a esquerda. Porquê? A razão é simples: a esquerda tem uma dependência crónica do Estado e do seu aparelho, logo da sua corrupção. Combater a corrupção está claramente fora dos seus planos. Por uma questão de sobrevivência.

Saddam

Um dia histórico para o Iraque, para o Médio Oriente e para o Mundo. Saddam Hussein foi condenado à morte. Com excepção de Israel, em que sempre existiu um Estado de Direito Democrático, é a primeira vez que um ditador é julgado e condenado no Médio Oriente. O Iraque, libertado há três anos da ditadura, vive em democracia há menos de dois anos. Tem Presidente, Parlamento e um Governo eleitos democraticamente. Coisa única não só no Iraque como no Médio Oriente, com excepção de Israel. E para os do costume, importa lembrar que vivem no Iraque 25 milhões de cidadãos. E que só uma ínfima minoria é terrorista. Claro que neste dia histórico só uma organização está contra a condenação: precisamente a Amnistia Internacional. Nada de novo, portanto.

sábado, novembro 04, 2006

Incompetente

O relatório Stern que tanto excitou os ambientalistas é considerado por diversos e reputados especialistas alarmista e incompetente. Veremos se a imprensa dá agora o mesmo relevo a estas opiniões. Claro que não se pedem manchetes. Pede-se inteligência.

Bem feito

Rui Rio não pára de surpreender. Pela positiva. Agora decidiu acabar com os subsídios a fundo perdido a partir de Janeiro de 2007. Os do costume já andam a gemer e esperam-se novas ocupações. E espera-se também que a ministra Isabel recebe todos os que vão ficar a chupar no dedo. Para os consolar de nova e tamanha afronta.

Ficção

Imaginemos que Mexia, o tal que defende o Estado na EDP por razões estratégicas, e que mantém a Iberdrola de Pina Moura afastada do Conselho Superior da EDP por razões estratégicas, encontra por acaso o seu concorrente na Avenida Paulista. Imaginemos, também, que o presidente da EDP vai acompanhado do seu fornecedor Moura Santos e que o presidente da Iberdrola em Portugal do seu grande amigo Fernando Castro, ex-arquivista do PCP e ex-banqueiro dos ex-comunistas que se converteram ao socialismo. Imaginemos, finalmente, que perante tão singular encontro em terras brasileiros os quatro decidem fazer uma jantarada de amigos. Ficção, pura ficção.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Extraordinário outra vez

Os trabalhadores da GALP estão em greve. Querem um prémio de 5 mil euros e conhecer os investimentos da empresa. Extraordinário. Só neste sítio.

Pois é

António Mexia, presidente da EDP, defende a presença do Estado no capital da empresa. Porquê? Claro, a energia é um sector estratégico. Claro Mexia. Se não fosse o Estado como é que certos negócios, chorudos, enchiam os bolsos de tanta gente. Os consumidores, esses, pagam tudo. Os negócios, os sectores estratégicos, as energias renováveis e outra vez os negócios. Uma coisa é certa: Mexia está longe de ser um mexilhão.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Já agora

Como o Estado paga aos ambientalistas e aos sindicalistas para andarem a fazer barulho por tudo e por nada, especialmente por nada, não será possível arranjar uma reserva nos confins do Alentejo ou na serra algarvia para os instalar condignamente? De manhã berravam os sindicalistas, à tarde os ambientalistas. Sem folgas, feriados ou pausas. Claro que o Estado terá de instalar uma tenda para acomodar a comunicação social, que obrigatoriamente fará reportagens de toda a gritaria. Para não agravar as despesas das respectivas empresas, o ministro da tutela deverá não só pagar os ordenados dos 'enviados especiais' como todas as suas despesas nessa reserva. A Nação salazarenta agradece antecipadamente.

Extraordinário II

Os sindicalistas que andam aos berros atrás de Sócrates por tudo o que é aldeia, vila ou cidade não trabalham e são pagos pelos contribuintes. Extraordinário sítio. Viva a Constituição e este sítio salazarento e sem emenda.

Extraordinário I

A Comissão de Trabalhadores do Metro deu luz verde à nomeação da nova administração. Isto é, deu-lhe o benefício da dúvida. Extraordinário sítio em que tal ainda acontece. Extraordinário sítio. E viva a Constituição. O PREC. E este sítio salazarento sem emenda.