Coisa pífia
Por azar meu e coisas do destino passei ontem no Marquês de Pombal na hora da neve. Não queria acreditar no espectáculo. Não era uma ópera bufa.Era mais pífia. Uma pilinhas miseráveis deitavam uma nevezinha para uns papalvos vestidos a rigor. Canhões? Sinceramente. Mas está bem. O sítio não merece mais. Óperas bufas e pífias é o que está a dar. Na política, na economia e na cultura. O melhor exemplo é Isabel Pires de Lima, a tenora pífia de uma ópera que meteu o soprano Sócrates, o encenador Geraldo e o enganado Fraústo da Silva. É a vida do sítio, não é engenheiro? De engano em engano até à derrota final.
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