domingo, março 12, 2006

Aí estão eles

Cinquenta e quatro organizações promoveram um colóquio em Lisboa para assinalar o terceiro aniversário da guerra do Iraque. Entre elas o Conselho para a Paz e Cooperação, ligado ao PCP e durante muitos anos financiado pela ex-URSS, a Associação 25 de Abril, financiada pelo Estado, o BE, o PCP, Os Verdes do PCP, o Movimento Democrático das Mulheres, isto é, PCP, e o Tribunal Mundial do Iraque, isto é, BE e PCP juntos. O convidado de honra foi o senhor Abdul Jaber Al-Kubasy, líder e fundador da Aliança Patriótica Iraquiana, um partido formado por antigos elementos do partido Baas de Saddam Hussein. Ora aí está: os chamados pacifistas portugueses babam-se com o discurso de um facínora que pertenceu à clique do facínora Saddam. Esta esquerda sempre teve um enorme fascínio por facínoras. Estaline e Mao são duas referências para esta gente que sempre gritou pela paz para esconder crimes bárbaros contra a Humanidade. Não faltará muito tempo para ver esta gente a contestar o Holocausto e a justificar Hitler. Ou a gritarem que, afinal, a chacina de judeus existiu mas foi compreensível. O mesmo discurso que Amaral anda a repetir por este mundo a propósito das caricaturas dinamarquesas com a total cobertura da esquerda. Esta esquerda cada vez mais ridícula e cada vez mais amiga de facínoras. E cúmplice de crimes sem nome.

5 Comments:

Blogger Diogo said...

«Esta esquerda cada vez mais ridícula e cada vez mais amiga de facínoras. E cúmplice de crimes sem nome.»

Pessoas como você é que, por cegueira, são cúmplices destes crimes:

O objectivo anglo-americano do "federalismo" para o Iraque é parte de uma estratégia imperial de provocar divisões num país onde as comunidades tradicionalmente tem-se sobreposto, e mesmo casado entre si. A promoção de al-Zarqawi, assim como a de Osama, faz parte disto. Tal como o Pimpinela Escarlate, ele está em toda a parte mas em parte alguma. Quando os americanos esmagaram a cidade de Faluja no ano passado, a justificação para o seu comportamento atroz foi "agarrar aqueles sujeitos leais a al-Zarqawi". Mas as autoridades civis e religiosas negaram que ele alguma vez tivesse estado ali ou tivesse qualquer coisa a ver com a resistência.

"Ele é simplesmente uma invenção", disse o Imam da mesquita de Bagdad, al-Kazimeya. "Al-Zarqawi foi morto no princípio da guerra no norte do Curdistão. A sua família chegou a organizar uma cerimonia após a sua morte". Seja isto verdadeiro ou não, a "invasão estrangeira" de al-Zarqawi serve como o último véu de Bush e Blair na sua "guerra ao terror" e cambaleante tentativa de controlar a segunda maior fonte de petróleo do mundo.

4:51 da tarde  
Blogger Diogo said...

Máquina Zero, gostava que me explicasse a implosão do edifício nº 7 de 47 andares do WTC em que nenhum avião embateu. Porquê?

Professional Demolition of World Trade Center Building 7

Larry Silverstein, the owner of the WTC complex, admitted on a September 2002 PBS documentary, 'America Rebuilds' that he and the NYFD decided to 'pull' WTC 7 on the day of the attack. The word 'pull' is industry jargon for taking a building down with explosives.

We have attempted to call Larry Silverstein's office on several occasions. Silverstein has never issued a retraction for his comments.

Photos taken moments before the collapse of WTC 7 show small office fires on just two floors.

Firefighters were told to move away from the building moments before it collapsed.

In February of 2002 Silverstein Properties won $861 million from Industrial Risk Insurers to rebuild on the site of WTC 7. Silverstein Properties' estimated investment in WTC 7 was $386 million. So: This building's collapse resulted in a profit of about $500 million!

6:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vamos todos de férias para o Iraque.
Levamo o ARF, profundo conhecedor do local, para darmos uns mergulhos no Tigre para gáudio dos assistentes.

12:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"colocadas por agentes da Mossad."

Com a coloboração proxima da cia e a mando GW bush. Ele mesmo, a besta negra de uma certa esquerda parada no tempo

1:06 da tarde  
Blogger Diogo said...

e said...

Eu não sou de esquerda e não me considero parado no tempo. Mas considero-o pertencente a uma certa direita, cega em relação às novas realidades. Às quais responde com velhas cantilenas. Você está tão mumificado como a «certa esquerda» que critica.

8:31 da tarde  

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