O grande festim
Afinal não eram necessários mais estudos. A Ota aí está como um facto consumado. O grande negócio aí está. O festim já começou. São muitos milhões sem concorrência que estão à mão de semear. E garantidos. Não vale a pena falar nas capacidades da Portela, nas insuficiências da nova localização, nos prejuízos para o turismo, nas infraestruturas fundamentais para os utentes chegarem e partirem do novo aeroporto. Isto tudo cheira muito mal. Parece que o Governo 'comprou' com a Ota o silêncio de muita gente que já começou a ganhar muito dinheiro com o novo aeroporto. Infelizmente, o fartar vilanagem é a regra de ouro do sítio. E começam a surgir propostas extraordinárias e promessas mendecaptas. Uns defendem a introdução imediata de uma taxa de 8 euros para os passageiros da Portela, outros, como Sócrates, dizem que a Ota vai concorrer com Barajas. Neste lugar muito mal frequentado e mal cheiroso a vergonha não existe, a dignidade já morreu e a verdade vende-se ao desbarato em troca de uma mentira sem pés nem cabeça. Está tudo a saldo, é o vale tudo. Na política, nos negócios, na justiça e na educação. Basicamente, vivemos na mentira. E isto, este sítio, é cada vez mais uma enorme farsa. Para além de ser uma enorme choldra.
4 Comments:
suponho que por lapso escreveu "sítio" em vez de "site"
Este homem vive em Mercúrio.
O planeta mais próximo do sol, teve nele um resultado mórbido da exposição ao ardor do mesmo.
É um bocado tonta esta posta.
Pois é, e a outra grande mentira, ou ilusão, é pensar que o país, ou seja todos nós, não vai pagar a sério este fartar vilanagem. Mais cedo ou mais tarde (diria mais cedo do que tarde) vamos ser todos chamados para nos confrontarmos com o facto de que o país está totalmente falido. Vai começar com o fim da segurança social como a conhecemos, prosseguirá com o colapso de muitos serviços público que já hoje mal funcionam, e vai acabar (muito mal!) com a falencia de muitas familias portuguesas. Deixo só aqui um dado:
Há 1 milhão de metros quadrados de escritórios vazios em Lisboa. Apesar disso constoi-se como se não houvesse um cm2 livre ( e ainda faltam os apetitosos terrenos da Portela) e os preços continuam a níveis estratoféricos fazendo de Lisboa uma cidade mais cara do que muitos centros económicos várias vezes mais importantes do que a nossa capital do império.
Agora imaginem, as taxas de juro só podem subir (e muito). As familias, as empresas e o Estado estão há muito a gastar muito mais do que podem (o que significa que estão completamente endividados). A economia não cresce e o desemprego não vai para de crescer.
Conseguem imaginar o desfecho final? Tenebroso não?
Você devia-se dar bem com o arquitecto(?) ou jornalista(?) do Expresso. São do contra.
Se calhar, com o feitio que tem, não se dá bem com ninguém porque essa cabecinha é um mistifório.
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