quinta-feira, dezembro 15, 2005

Dia histórico

Dois anos e meio depois da queda de Saddam o Iraque tem uma Constituição, um Presidente, um Governo e um Parlamento democráticos. As eleições legislativas foram hoje e tiveram uma participação muito elevada. Extraordinário. São facadas autênticas nos pacifistas e nos que andaram pelo mundo a protestar contra a guerra do Iraque e o derrube de Saddam. Se nada tivesse sido feito ainda hoje se discutiria na ONU a aplicação das sanções, a existência ou não de armas de destruição maciça, os desenvolvimentos de armas nucleares e continuaria a corrupção generalizada no Programa Petróleo por Alimentos. Se nada tivesse sido feito teriam sido barbaramente assassinados milhares de iraquianos e o facínora Saddam continuaria a aterrorizar milhões e milhões de cidadãos. É evidente que hoje é um dia triste para os seus apoiantes, os que sempre o defenderam, sabe-se lá a que preço, e que tudo fizeram para que o bandido continuasse no poder. Se nada tivesse sido feito o Iraque continuaria a ser uma terra sem lei nem ordem dominada por um tirano sem qualificação. Hoje, dia 15 de Dezembro, o Iraque é um Estado democrático em que mais de 15 milhões de eleitores votaram livremente. Dois anos e meio depois é histórico. O dia 15 passa a ser um marco extraordinário na luta pela liberdade, pela democracia e no combate ao terrorismo. Já agora seria interessante que a comunicação social desse algumas informações sobre a edificação das estruturas do Estado, das Forças Armadas aos tribunais, passando pela polícia, serviços de informação, educação e saúde. Seria interessante que dessem ao mundo indicadores sobre a evolução da economia e que não se dedicassem em exclusivo aos atentados terroristas, aos vídeos dos bandidos e às mortes de soldados que deram a vida pela liberdade e pela democracia.
E quem fala no Iraque fala no Afeganistão. Quem diria que quatro anos depois da ofensiva militar norte-americana o país tem uma Constituição, um Presidente, um Governo e um Parlamento democráticos. Quem diria que começam a ser edificadas as estruturas próprias de um Estado de direito. É evidente que também aqui estes êxitos são facadas nos pacifistas e nos amigos de peito dos terroristas e de Ben Laden. Esses senhores preferiam que hoje, Dezembro de 2005, estivessem no poder os talibãs e que Ben Laden usasse o país como uma enorme base de instrução de assassinos. Mas não. A democracia avança e os bárbaros estão a ser derrotados. Os de lá e também os de cá.
E para quem critique o facto de em ambos os países continuarem tropas da NATO e de outras nações democráticas, resta lembrar o que se passa na Bósnia, dez anos depois de acabar a guerra civil, e no Kosovo, seis anos depois da NATO ter derrotado o regime de Belgrado. Sem a presença das forças militares da Aliança Atlântica regressaria a violência e a morte. E mesmo assim, no Kosovo, por exemplo, ainda não foi sequer discutido e aprovado o estatuto daquela região. Seis anos depois, com a tropa estrangeira a controlar a região. Mas enfim, o que interessa são os factos. A democracia e a liberdade estão a vencer a guerra contra o terrorismo e os seus aliados. Os derrotados aí estão, lá como cá. Cada vez mais desesperados, agarrados à cauda de aviões.

4 Comments:

Blogger Luís Marvão said...

Delírios, delírios, caro ARF.

2:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ai!! filho, graças a deus.
O mundo está muito melhor.

8:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Excelente post. É tão raro encontrar alguém sem papas na língua como ARF!

9:28 da tarde  
Blogger xatoo said...

a palavra "democracia", de tão conspurcada pelos caniches de Bush,,, perdeu o significado

10:43 da tarde  

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