quinta-feira, novembro 24, 2005

Os aviões da CIA

A rapaziada anda verdadeiramente excitada com as histórias dos aviões da CIA que alegadamente, palavra-chave da esquerdalhada que escreve na comunicação social, transportam terroristas de um lado para outro. Esta rapaziada, que há uns anos chorava de emoção com o KGB e ainda hoje se emociona com os dircursos de Fidel, é a mesma que adorava a Albânia, a China de Mao e a URSS de Brejenev. É a mesma que aplaudia os mísseis nucleares soviéticos e fazia acampamentos à frente das bases militares britânicas ou americanas. É a rapaziada que era paga com rublos para alimentar o pacifismo europeu. Agora adoram os terroristas, defendem os seus (?) direitos humanos e andam a vasculhar a movimentação de aviões que, supostamente, levam esses assassinos para lugares seguros. Ontem como hoje os inimigos da liberdade não desistem de combater a liberdade. Hoje sob o manto diáfano do pacifismo. Mas são os mesmos. A moeda de pagamento é que mudou. Em vez dos rublos servem os euros ou os dólares. Ou mesmo a libra. Mas não deixam de ser bandidos. Iguais ou piores do que os assassinos que matam inocentes.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Acho que esta notícia, retirada do Diário Digital, serve para comentar o post digno de um filho da puta amigo dos torcionários.

«Director para a tortura» é o título de um artigo do jornal em que se acusa a CIA de ter inventado uma nova definição para a palavra «tortura», de modo a negar que submete os prisioneiros a maus-tratos.
O diário norte-americano cita o director da CIA, Porter J.Goss, que, esta semana, em entrevista ao jornal USA Today, garantiu que a «Agência não tortura».
«Usamos capacidades legais para recolher informações vitais, e fazemo-lo numa variedade de formas inovadoras e únicas«, todas elas legais e nenhuma das quais é tortura», disse o director da CIA.
Porter Goss não descreveu qualquer das «inovadoras» técnicas de interrogatório e a CIA não permitiu que as prisões secretas fossem visitadas pela Cruz Vermelha Internacional, ou por qualquer outra organização, refere o Washington Post.
«Mas algumas pessoas que trabalham para Goss forneceram à estação de televisão norte-americana ABC News uma lista de "técnicas avançadas de interrogatório", por considerarem que o público necessitava de saber qual a orientação escolhida pela Agência», assinala o jornal.
Graças a essa lista - adianta - é possível comparar as palavras de Goss com a realidade.
«As primeiras três técnicas relatadas à ABC envolvem abanar ou bater nos prisioneiros de forma a causar-lhes medo e dor. A quarta consiste em obrigar o prisioneiro a manter-se de pé, algemado, com os pés agrilhoados, durante 40 horas», descreve o Posto.
«Segue-se - segundo o jornal - a cela fria: os prisioneiros ficam nus numa cela arrefecida e são periodicamente molhados com água fria».
O Washington Post menciona ainda a técnica da «tábua». Segundo a informação fornecida à ABC, o prisioneiro é atado a uma tábua inclinada, com os pés erguidos acima da cabeça.
«O rosto do prisioneiro - lê-se - é então envolto em celofane, sobre o qual é vertida água. Isto provoca o pânico no prisioneiro que sente que se está a afogar, apelando quase de imediato para o fim da tortura».
Segundo o jornal, a ABC, citando as suas fontes, indicou que agentes da CIA que se submeteram a esta prática «aguentaram uma média de 14 segundos antes de cederem».
«Não serão estas técnicas "tortura", como garante Goss?», interroga o Washington Post.

2:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

nuno tito said
Com essa posta você anda a dar pérolas a porcos, que eu pensava banidos, até deixei de comprar
em tempos o DN, mas está de volta.
Isto é uma escarreta.

4:02 da tarde  
Blogger João Pedro said...

Suspeito que V. Exª também já pertenceu a tal rapaziada. Agora, como já não é moda, prefere talvez a rapaziada que defende que "não tortura ninguém, apenas usa meios alternativos". Patético.

2:26 da manhã  

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