segunda-feira, dezembro 12, 2005

A palmadinha de Barcelos

Grande espectáculo, grande espalhafato. Um fulano, a quem Soares chamou 'atrasado mental', disse que o candidato era vigarista, berrou-lhe uns insultos e a comitiva, tão inocentes, coitados, fez tudo para que o homem tivesse o ex-Presidente à mão de semear. E assim foi. A coisa ficou por uma palmada no braço. E pronto, estava montado o número. A comunicação social berrou, gritou, indignou-se, fez um barulho dos diabos. Ouviu amigos, adversários e até Sampaio botou palavra. Pois é. As coisas estão difíceis e o sonho da Marinha Grande passa pela cabecinha de muito socialista desesperado. Mas nunca ouviram falar das tragédias e das farsas. E, já agora, ouviram Marcelo lembrar o atentado forjado pelo mon ami Mitterrand? Vá lá. O jogo está tão sujo que até cheira à distância. E os senhores jornalistas, que nunca conseguiram falar com o agressor da Marinha Grande, vão saber quem é o homem? Em que partido vota, onde vive, se é casado ou solteiro, funcionário partidário ou do Estado? Vá lá, o povo está doido por saber quem é o personagem.