Ladroagem
Não é novo. É apenas a confirmação de tudo o que se vai passando há anos no futebol deste sítio, uma excelente imagem de marca deste local cada vez mais mal frequentado. Um golo metido com a mão derrotou ontem o Sporting. Milhões viram a batota. O senhor do apito e o homem da bandeira não. Da chamada equipa de arbitragem ninguém viu. Claro. O futebol deste sítio anda à margem do Estado e ainda mais do Direito. Com Canotilhos ou sem Canotilhos, com uma Constituição medieval ou sem ela, o certo é que as coisas só vão mudar quando o futebol passar a ser um caso de segurança pública. E aí vão aparecer as virgens do costume - estas não usam véus e não fornicam com terroristas - aos ais, a apelar ao bom senso e ao consenso. Mas quando milhões assistem ao vivo a um roubo tudo é possível; e quando milhões sabem o que se passa nos bastidores da bola graças às escutas feitas pela PJ tudo pode acontecer. O senhores árbitros, que andam calados que nem ratos, que se cuidem. Não haverá Constituição nem Canotilhos que os salvem. A ladroagem da bola merece o devido correctivo.
4 Comments:
Subscrevo "ipsis verbis".
Claro que não pode ser só coincidência. Na semana em que sai a noticia que os arguidos do apito dourado não serão acusados porque a lei é anticonstitucional o Sporting volta a ser gamado à descarada, para além do golo com a mão, dos penaltys perdoados ainda levámos com um guarda-redes a queimar tempo desde o 1º minuto quer nos pontapés de baliza quer quando fazia alguma defesa e o árbitro nada de puxar do cartão amarelo. Espantoso.
...O Sporting desceu hoje das "nuvens" ...
in sic on line
Com a mão?
MENINOS!... Já têm idade para mais.
Tá bem às vezes até sabe bem, confesso... como neste caso.
in com-menta.blogspot.com/
"O Oeste deve marchar para defender o Leste. Todos, ricos e pobres. Os Francos devem parar as suas guerras internas e brigas.
Deus ele mesmo os liderará, para fazerem o Seu trabalho. Haverá absolvição e remissão dos pecados para todos os que morrerem em serviço de Cristo. Aqui são pobres e miseráveis pecadores; lá serão ricos e felizes.
Não hesitem; devem marchar no próximo verão. Deus assim o deseja!"
Papa Urbano II, a 27 de Novembro de 1095, no discurso que fez nascer a primeira cruzada
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