quinta-feira, dezembro 08, 2005

AutoEuropa

Os trabalhadores da AutoEuropa, que sempre mostraram ter um enorme bom senso nas negociações com a empresa, parece terem entrado numa vertigem suicidária. Mas não só eles. Quando o ministro da Economia pede uma audiência ao presidente da multinacional e faz uma viagem relâmpago à Alemanha para negociar a montagem em Palmela de uma nova viatura está tudo dito sobre o nível a que isto chegou. E, claro, a prazo, teme-se o pior desta inusitada interferência governamental. Ainda se lembram de uma certa fábrica da Renault em Setúbal que o Governo socialista de Guterres garantiu não ir fechar e prometeu transformar num exemplo de uma unidade produtiva moderna?