Ainda Freitas e Sócrates e o Irão
O embaixador do Irão em Lisboa elogiou Freitas do Amaral pelas suas posições sobre as caricaturas de Maomé. Fez mais: questionou o Holocuasto e diz que andou a fazer uma contas sobre os judeus assassinados pelos nazis. O ministro polaco dos Negócios Estrangeiros considerou escandalosas as declarações do diplomata de Teerão. Por cá, nada. Nem Freitas, nem Sócrates. Vamos dar umas horas. Mas se nada for dito só se pode tirar uma conclusão: estão ambos de acordo com o senhor embaixador. Quem cala consente. E se tal acontecer passam a ser uns miseráveis. Vermes sem qualificação. E serão sempre tratados desta forma neste blogue.
O senhor embaixador do Irão usou a liberdade de expressão em Portugal que não admite não só no seu país como em todo o mundo. Fez bem. Mal faz quem não diz a esse senhor que ninguém lhe vai queimar a casinha ou a embaixada, ameaçá-lo de morte ou à sua família ou juntar milhares nas ruas para queimar a bandeira do seu país. Mal faz quem não o chama às Necessidades e o expulsa como criminoso. E nazi. Mal faz quem não tem coragem para exigir desculpas formais ao Governo de Teerão.
É evidente que este cenário é pura ficção. Quem disse o que disse sobre as caricaturas, quem acusou o Ocidente de ser o grande agressor do mundo islâmico e propôs um torneio de futebol euro-árabe e em troca recebeu rasgados elogios de um criminoso que representa o terrorista Estado do Irão em Lisboa só pode estar calado. E é legítimo admitir-se que o homem subscreva as dúvidas sobre o Holocausto proferidas pelo referido bandido. Nestas matérias como noutras, não basta não ser. É preciso não parecer igual a um bandido. E, até ao momento, mesmo depois de um polaco ter mostrado a sua indignação, de Lisboa só se conhece o silêncio. Criminoso. Nazi. Tenho asco de viver neste sítio e ser governado por esta gente. Asco profundo. São uns miseráveis.
8 Comments:
O mais fácil é criticar.
Criticar tudo e todos!
Criticar se é radical e fanático.
Criticar se é moderado, tolerante e respeitoso das diferenças.
Criticar os americanso, os anti americanos, as religiões, os laicos.
O Freitas é o que sempre foi: centrista e moderado(e cristão). E mais. Tem responsabilidades! Responsabilidades de não nos arranjar mais problemas.
Sim, porque cada vez que resolvemos conflituar com o "islão" só temos a perder!E para quê?! Para exibir a nossa pseudo liberdade de forma fanatica, a nós mesmos!
O Freitas não é um simples blogger como nós que pode estar atrás do teclado a dizer mal de tudo.
Criticar nem sempre é o mais fácil.
Fugir é ainda mais fácil.
A verdade é invencível.
O Freitas tem duas medidas
e
cristão, caro António,
é só aquele, que preencher o exigível,
descrito no EVANGELHO de S. João, capítulo 14, verso 21. :-)
Uma mentira deve e tem que ser criticada.
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Expulsão do Embaixador
Expulsão do embaixador e demissão do Ministro dos Negócios Estrangeiros!
É lamentável.
Você, um jornalista, que deve ler e analisar o que se passa no mundo, não ter chamado a colacção as afirmações do Primeiro Ministro Austríaco e os "tabus" sobre o holocausto.
Tabus ?? O que é que ele sabe que nós não sabemos ? E que você, chico esperto, não sabe ?
Já sei. Não convém....
EU COM O SEU ESTADO DE ALMA FAZIA TRÊS FAVORES:
1º IA-ME EMBORA, PROVAVELMENTE PARA O COLO DO TIO RUMMY.
2º DESAMPARAVA A LOJA E POUPAVA-NOS ÀS SUAS DEPRESSÕES
3º PARAVA, ESCUTAVA, OLHAVA E SE VIESSE UM COMBOIO ATIRAVA-ME PARA BAIXO DELE
É assim tão difícil ?
Com a língua a bater-lhe no peito e a babar-se não anda com raiva ?
Pois bem. também me pus a fazer contas sobre os mortos do holocausto. Descobri as seguintes contagens todas elas de fontes sérias:
8.000.000 – Fonte: Gabinete de investigação de Crimes de Guerra Francês, doc 31, 1945.
6.000.000 – Fonte: citado no livro “Auschwitz Doctor” de Miklos Nyiszli
4.000.000 – Fonte: citado num documento soviético de 6 de Maio de 1945 e reconhecido no julgamento dos crimes de guerra de Nuremberga. Este número foi também citado no «The New York Times» a 18 de Abril de 1945.
2.000.000 a 4.000.000 – Fonte:citado por Yehuda Bauer em 1982 no seu livro «A History of the Holocaust». Contudo, em 1989 Bauer reduziu este número para 1.600.000 a 22 de Setembro no “The Jerusalem Post”.
1.100,000 a 1.500.000 – Fonte: estimativas de Yisrael Gutman e de Michael Berenbaum no seu livro de 1984, «Anatomy of the Auschwitz Death Camp».
1.000.000 – Fonte: Jean-Claude Pressac, no seu livro de 1989 «Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers».
900.000 – Fonte: relatado a 3 de Agosto de 1990, por «Aufbau», um jornal judeu de Nova Iorque.
775.000 a 800.000 – Fonte: número revisto por Jean-Claude Pressac, avançado no seu livro de 1993, « The Crematoria of Auschwitz: The Mass Murder's Machinery».
135.000 a 140.000 – Fonte: estimativa baseada em documentos apoiados pelo “International Tracing Service” da Cruz Vermelha.
Ao que parece há números para todos os gostos. E esses números podem ser minimizados por negacionistas e maximizados por israelitas. Fazendo-o ambos com objectivos políticos bem determinados
Sofocleto
Gostei. Dá para termos uma ideia do tabu.
Há sessenta anos que ando enganado ?
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Para desanuviar, não resisto.
Os do benfica também são seis milhões ?
É bom quebrar tabus. O horror levado a cabo pelos nazis sobre os judeus e outros é indescritível. Mas era conveniente ter um estudo sério sobre os verdadeiros números do holocausto. Justamente para evitar aproveitamentos políticos venha eles de onde vierem.
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