Irão
O bandido presidente do Irão diz que o seu país é como um comboio sem travões. O vice dos Estrangeiros diz que o Irão está preparado para a guerra. Veremos como acaba 2007 e começa 2008.
Blog de António Ribeiro Ferreira
O bandido presidente do Irão diz que o seu país é como um comboio sem travões. O vice dos Estrangeiros diz que o Irão está preparado para a guerra. Veremos como acaba 2007 e começa 2008.
A PJ ficou muito contente com a apreensão de umas toneladas de haxixe e a prisão de uns tantos indivíduos que, segundo a polícia, encabeçavam uma importante rede de tráfico de Marrocos para a Europa. Imagino as gargalhadas dos traficantes de coca e heroína. E as saúdes que devem ter feito à brilhante PJ.
O tempo passa, o julgamento continua, mas o mais importante ficou pelo caminho. O processo Casa Pia ainda vai dar muito que falar. E muita gente continua sem dormir descansada, embora não esteja no banco dos réus. José António Barreiros confia na história. Veremos quem a fará.
O Chelsea de José Mourinho ganhou a Taça da Liga. O primeiro troféu da época. Más notícias para os medíocres cá do sítio.
O espectáculo é alucinante. Santanistas e mendistas andam numa guerra fraticida com a oposição cheia de medo de ir para eleições intercalares. E os lisboetas que se lixem. Os partidos deste sítio pobre, triste e cada vez mais mal frequentado estão bem uns para os outros e, claro, para este sítio.
O Estado vai estar presente e exercer o seu direito de voto na AG da PT que irá discutir e votar a desblindagem dos estatutos. Um momento excelente para se perceber definitivamente o que pensa o Governo de Sócrates sobre economia e mercado.
A retirada de militares britânicos e dinamarqueses do Iraque é um bom sinal. Um sinal de que a guerra contra o terrorismo é longa, dura, mas está a dar resultados.
O pobre do Prodi morreu às mãos do saco de gatos que o levou ao poder. Comunistas, esquerdistas, pacifistas amigos de terroristas, enfim, uma miséria. Que saudades de Berlusconi.
A corporação salazarenta sentada à mesa da PT rejeitou o novo preço oferecido pela Sonae. Veremos no final quem vai ganhar: o mercado ou o proteccionismo monopolista e salazarento.
Não comprei o DN. Numa consulta ao seu site não consegui ver qualquer referência aos dados sobre a pobreza no sítio. Os mensageiros são uns boys bem comportados.
As notícias sobre a pobreza do sítio não mereceram qualquer chamada às primeiras páginas do DN e do Público.
Mais uma notícia: 14 por cento dos trabalhadores portugueses vivem abaixo do limiar de pobreza, contra 8 por cento do conjunto da União Europeia. Neste domínio, Portugal é o pior dos 27 países da UE.
Vinte por cento dos portugueses viviam em 2004 abaixo do limiar de pobreza, contra uma média europeia de 16 por cento. Entre os 27 países da União Europeia, apenas a Polónia e a Lituânia estavam em situação pior, com 21 por cento de pobres.
Algumas maternidades fecharam, houve protestos, gritos, choros e prenúncios de enormes desgraças. Nada se passou. As criancinhas continuam a nascer em segurança e o sítio voltou à paz. Agora são as urgências. Manifestações, gritos, pancada, acusações, prenúncios de muitas desgraças. Se o ministro da Saúde não for merdoso mantém o plano de fechar algumas urgências. Este sítio merdoso e salazarento reage sempre assim à mudança.
Goste-se ou não do homem, a verdade é que Alberto João Jardim não é um merdoso. Goste-se ou não dele, Jardim é uma das poucas excepções neste sítio cada vez mais merdoso e cada vez mais mal frequentado. Alberto João Jardim demitiu-se do Governo Regional e provoca assim eleições antecipadas. As eleições regionais serão não só um referendo a Jardim como um referendo a outros passos que Jardim se prepara para avançar se sair vencedor. Novas leis regionais, internacionalização da economia, mais investimento privado e o que mais irá acontecer a médio prazo. A verdade é que estas eleições são péssimas para os 'traidores 'socialistas locais e para o resto da oposição. Neste referendo contra os colonialistas socialistas continentais pode até estar em jogo o futuro da Madeira neste sítio cada vez mais merdoso e cada vez mais mal frequentado. Depois das eleições, ao contrário das Anas Sousa Dias merdosas do costume, nada ficará como dantes. Nem Jardim, nem a Madeira, nem este sítio merdoso.
Vejamos. Desde Novembro de 2003 até hoje, dia 16 de Fevereiro de 2007, o DN teve os seguintes directores: Fernando Lima, José Manuel Barroso, Miguel Coutinho, João Morgado Fernandes, António José Teixeira e Miguel Gaspar. Seis. É obra. Veremos quem é o sétimo desta história alucinante.
É isso. Estou a gostar muito do novo Público. Bonito, moderno. Veremos se os jornalistas têm unhas para os conteúdos. A rotina e a preguiça são dois grandes inimigos. Um jornal como este exige muito trabalho. Todos os dias.
O 'sim' ganhou mas já anda por aí uma enorme confusão sobre a lei que o PS irá apresentar. Esta gente não existe. É má, muito má.
O vice-presidente da Câmara de Lisboa também foi constituído arguido. Por peculato. Ora bem, chegou a hora de acabar com esta miséria toda. Lisboa, apesar de ser a capital de um sítio cada vez mais mal frequentado, não merece isto. Veremos o que irá dizer o Ganda Nóia.
Então agora já falam em subsídios de 500 euros por filho? Mais ou menos o preço de um aborto? E o ministro da Saúde admite discutir o assunto? Mas que merda de sítio. E já pensaram num subsídio para a queca? E num referendo para saber se recebem os dois, só um ou dividem a meio? Palavra de honra. Já não há mesmo pachorra nenhuma.
É evidente que anda já imensa gente a dizer por aí que o abalo desta manhã foi um castigo de Deus, do Maomé ou do raio que os parta a todos. Este sítio cada vez mais mal frequentado, falsamente de brandos costumes, salazarento, cunhalento, beato e temente sabe-se lá a quê nem merece castigo. Castigo é viver aqui.
O 'sim' ganhou e ainda bem. Mas analisemos os números: do total de eleitores inscritos, 25,32 % votaram 'sim', 17,42 'não', 1,25 em branco e 0,68 foram considerados nulos. O resto não votou. Isto é, só 1/4 dos eleitores deste sítio votaram 'sim'. É por isso que continuo a dizer que isto está cada vez mais mal frequentado.
Um magistrado brilhante, sério, corajoso, que por ser isso mesmo foi sacrificado pelos media, pelos políticos e por muitos dos seus pares. Um magistrado brilhante que não soube, agora, recusar a hipocrisia de quem o sacrificou. Um magistrado brilhante que deveria ter mandado às malvas a condecoração presidencial. Um magistrado sério que teria tudo a ganhar sem esse pendericalho aos ombros. Um magistrado corajoso que deveria ter recusado a vergonha de uma faixa até para não ficar misturado com gente que não se recomenda de forma alguma. Enfim, no melhor pano cai a nódoa.
Vasco Pulido Valente diz hoje no Público que os portugueses não regulam da cabeça. Talvez. Mas os malucos têm sempre coisas engraçadas, rasgos brilhantes, iniciativas surpreendentes. Os malucos não são mesquinhos, manhosos, invejosos, pequeninos. E os malucos não são, com certeza, salazarentos e cunhalentos.
Hoje é o chamado dia de reflexão. Mais uma estupidez deste sítio muito estúpido e cada vez mais mal frequentado. E que todos respeitam, todos. Pois é. Eu, como já disse, vou votar 'sim' amanhã. Como o fiz em 1998. Mas estou muito desconfiado do resultado final. Apesar e por causa das últimas sondagens publicadas sexta-feira. E mesmo quando as televisões derem as suas projecções às oito da noite, o melhor é esperar até ao fim. Este sítio não é de fiar.
A Judiciária fez buscas na Câmara de Salvaterra de Magos, a única nas mãos do Bloco de Esquerda, o partido do torquemada anacleto louçã. E a presidente do município terá sido constituída arguida. As suspeitas são as do costume. Este sítio é mesmo uma democracia. Não há diferenças. Da esquerda à direita do sistema. A cartilha é igual e os artistas tocam todos a mesma música. Livra, que grande choldra. Que sítio. Que gente. Que frequência. Péssima. Horrível.
O Conselho Superior de Magistratura decidiu suspender com efeitos imediatos e abrir um inquérito ao juiz Hélder Fráguas. Porquê? Os senhores conselheiros entendem que o juiz usa linguagem obscena no seu blogue, devidamente identificado. Quem ler os posts do magistrado não percebe esta acusação. Porque será, então, que os conselheiros tomaram medida tão drástica? Salvo melhor opinião, o CSM quer fazer um aviso à navegação. Isto é, tentar que outros magistrados, que escrevem em blogues com o seu nome ou de forma anónima, tenham medo de escrever na blogosfera. Os senhores conselheiros têm medo que os magistrados usem a blogosfera para lhes dizer, a eles e à opinião pública, que afinal vão todos nus. Esta medida drástica mais não é do que uma ameaça à liberdade, um acto prepotente, uma censura miserável de uma cáfila acima e muitas vezes fora da lei.
O Presidente da República não se pronuncia sobre o referendo ao aborto. Diz as baboseiras do costume sobre a participação, não diz se vota 'sim' ou vota 'não', embora em 1998 tenha sido mandatário de um dos movimentos do 'não'. Mas já no que toca ao tabaco, eis que o homem não está com meias medidas e exige legislação, isto é, proibições, mais proibições. Seria bem melhor, para a saúde de quem vive neste sítio, que Cavaco Silva estivesse calado. Bem calado. Com adesivo na boca, como propõe o José Mateus no Claro para o Pinho, ou com um enorme charuto na boca. Já não há pachorra para esta gente que quer ir para a cova cheia de saúde, com o certificado do SNS e tudo, e quer impor aos outros os seus gostos, hábitos e costumes. Vão-se lixar, bem lixadinhos.
Pinto Monteiro pôs o dedo no ar, viu de que lado estava o vento e anunciou um inquérito-crime à saga dos voos da CIA. O homem fica bem na fotografia e continua a galgar a onda da boa imprensa. Sobre a natureza dos crimes e os resultados do inquérito vai uma aposta: acaba tudo no armário dos cadáveres da Procuradoria-Geral da República.
A reportagem de António Esteves Martins na RTP 1 sobre o caso da gripe das aves em Inglaterra foi um péssimo e lamentável exercício de terceiro-mundismo. Desesperado à procura de qualquer incidente com os trabalhadores portugueses da empresa inglesa, o homem deu voltas e mais voltas para o resultado ser zero. A empresa e as autoridades britânicas actuaram de modo exemplar e o sindicalista português de uma poderosa Union inglesa deu nota de isso mesmo em vários órgãos de comunicação social. É a tentação lusa para a desgraça, para encontrar coitadinhos, discriminados por vilões estrangeiros. Uma vergonha. E como uma vergonha não vem só, um eurodeputado socialista, Joel Hasse Ferreira, foi atrás da canção do bandido e lá fez um requerimento a pedir esclarecimentos não se sabe bem a quem. São dois bons exemplos de que este sítio está cada vez mais mal frequentado.
Pinto Monteiro, o Procurador-Geral da República e vedeta dos media, está a revelar-se um verdadeiro ponto. Ponto e não anedota. Por enquanto. O homem, que todos os dias aparece nos jornais, vem agora dizer que antes de ter nomeado Maria José Morgado para o Apito Dourado não se falava em corrupção no futebol! Não? Deve ter andado muito distraído, provavelmente com os magnos problemas do Conselho Superior de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Ou com as guerrinhas com o seu amigo do Supremo Tribunal de Justiça. A verdade é que o homem diz estas baboseiras e os jornalistas reproduzem-nas, como se o senhor tivesse descido agora à Terra, qual Deus menino deitado nas palhinhas. Que desgraça de sítio.
O Bambi espanhol está mesmo feito. Mais de 500 mil espanhóis saíram às ruas de Madrid para dizer ao Bambi Zapatero que não querem negociações com os terroristas da ETA. Mas como o homem não deve muito à inteligência e é daqueles que acha possível acabar com o terrorismo pelo diálogo, a única solução é o povo espanhol despejá-lo nas próximas eleições. Mesmo que os terroristas o tentem ajudar com mais uma carnificina.
Mário Mesquita acabou a sua colaboração no Público. José Manuel Fernandes tinha dúvidas se seria compatível pertencer ao Conselho Executivo da Fundação Luso-Americana e escrever no jornal. Seja como for, aumentam as expectativas positivas sobre o novo Público. E espera-se que, a muito curto prazo, Mário Mesquita altere a sua posição sobre a política externa americana.
Notável a crónica de António Barreto no Público. É verdade que Sócrates parece ter saído directamente da banda desenhada para a realidade. Mas também é verdade que mais vale um Tintin à frente do Governo do que um Guterres, um Cavaco, um Barroso, um Lopes ou um Soares. É mais divertido e sempre resolve alguma coisa. Só alguma coisa. Porque este sítio cada vez mais mal frequentado não tem emenda nem remédio. E o pior é que ninguém parece estar interessado em tomar conta dele.
Os projectos do novo estatuto dos jornalistas, aprovados na generalidade pelo PS, BE e PCP contemplam a existência de um tribunal especial, tipo tribunal plenário, um organismo administrativo sem qualquer legitimidade para julgar seja o que for, em particular jornalistas. Esta organização burocrática, chamada de Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas, presidida por um magistrado nomeado pelo Governo, terá poderes para julgar as peças jornalísticas e impor sanções aos seus autores, que podem ir até à suspensão da profissão. Mas mesmo assim essa organização de malfeitores, a que alguns teimam em chamar sindicato dos jornalistas, do cunhalento Maia, aplaudiu com ambas as mãos essa decisão do Parlamento. Este sítio é o que é e não há volta a dar. Salazarentos e cunhalentos sempre odiaram a liberdade. A liberdade de imprensa é só uma delas.
José Rodrigues dos Santos acaba os telejornais da RTP 1 com uma piscadela de olho. Não haverá ninguém na Marechal Gomes da Costa que lhe diga que anda a fazer figura de parvo?
A visita de Sócrates à China acabou. Como é costume foi um êxito. Há mais de trinta anos que é assim. Só vitórias. Nada de empates e muito menos derrotas. O Pinho, segundo consta, vem no avião de regresso a Lisboa. E irá anunciar à chegada um significativo aumento do salário mínimo.
Tem imensa graça. Sempre que a rapaziada jornalística fala no ditador Castro chama-lhe carinhosamente comandante. Nunca o trata por ditador. Por bandido. Por um reles violador dos mais elementares direitos humanos. Não há pachorra. É uma vergonha. São uns pobres aldrabões.
A rapaziada deste sítio anda muito distraída. Então não repararam que está em curso uma guerra civil entre palestinianos? Os vossos amigos, os pobrezinhos, as vítimas do costume? Não falam disso porquê? Não põem, como escreve a Helena Matos, mulheres aos gritos e tipos aos berros? Vá lá! Não sejam assim.
Outra personagem salazarenta e cunhalenta, como não podia deixar de ser, é o Presidente deste sítio cada vez mais mal frequentado e que não se recomenda a ninguém. Pois Cavaco, que nunca trabalhou numa empresa privada na sua longa vida de economista, vem agora alertar para o perigo dos centros de decisão nacional passarem para mãos estrangeiras. Pois claro. Que horror. Ui, que perigo. Importa é manter este sítio protegido desses malandros subversivos, com a mania do mercado e dos negócios, dos lucros e do desenvolvimento, sejam eles catalães, castelhanos ou americanos. Esta quinta mal cheirosa tem de manter tudo mas mãos de gente que adora o Estado, a mediocridade, o subdesenvolvimento e o atraso. Políticos, sindicatos e muitos empresários - há excepções, como Belmiro - estão bem uns para os outros. Cunhalentos e salazarentos.
Mas no meio da asneira, irritado com a polémica, Pinho sempre diz umas verdades. Por exemplo: os sindicatos são forças de atraso. Pois são. Reaccionários, salazarentos e cunhalentos quanto baste.
Manuel Pinho é, no fundo, o retrato deste sítio cada vez mais mal frequentado, cunhalento e salazarento, uma choldra que não se recomenda ao pior inimigo. Pequenino, estúpido, tacanho.
O ministro da Economia continua a ser um homem indispensável a Sócrates. Manuel Pinho aparece sempre nos momentos certos para distrair a malta de outras coisas interessantes. Por exemplo, enquanto Pinho tentava explicar aos perplexos chineses que os salários em Portugal são baixos - para aí quatro ou cinco vezes mais altos que os praticados na China, com subsídios de férias, Natal e 22 dias de descanso, além dos fins-de-semana -, ninguém falava em Laurentino Dias, que falhou o encontro com o presidente do Comité Olímpico chinês e a visita ao Estádio Olímpico de Pequim por ter chegado atrasado. É evidente que sendo esta a única razão de ser da presença do senhor secretário de Estado do Desporto na comitiva de Sócrates, imagine-se a dimensão da bronca. Mas lá estava Pinho a dizer umas asneiras e, pronto, ficou tudo como dantes.