sexta-feira, junho 30, 2006

É pena

Sócrates bem poderia ter aproveitado o Portugal-Inglaterra para despachar a ministra da Cultura. Enfim, fica para a próxima.

Que alívio

Freitas do Amaral saiu do Governo. Haja Sócrates!

quinta-feira, junho 29, 2006

Grande resposta

Scolari e a Federação de Futebol puseram em sentido a terrível comunicação social inglesa. De facto, a brigada lusa da Alemanha está a anos-luz do que se faz normalmente neste sítio cada vez mais mal frequentado.

Sempre a descer

Os jornais diários perderam 20 mil leitores no primeiro trimestre do ano, em relação a igual período do ano passado, e os semanários 25 mil. Os gratuitos continuam a crescer. As cabeças, essas, continuam enfiadas na areia.

As cenas de Timor

Lido e visto na comunicação social. Começaram por nos informar que a Fretilin tinha mais de 200 mil manifestantes prontos para entrar em Dili. Depois foram reduzindo o número. Passou para uns cem mil. Nos últimos dias falavam em 20 ou 30 mil pessoas concentradas às portas de Dili. Contavam camiões e conseguiam fazer o milagre da multiplicação das pessoas que iriam em cada um. Agora, que os homens entraram finalmente em Dili, chega-se à conclusão que são cerca de 4 mil. Mas tudo isto é feito a bem da tese de que o Al é um grande apoiante de Portugal e Xanana um traidor australiano. Isto já não vai lá. Nem à bengalada.

Exemplar

Israel respondeu de foma exemplar ao ataque de domingo dos terroristas palestinianos. Atacou Gaza e agora prendeu dezenas de bandidos do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo 'ministros' e 'deputados'. Os terroristas executaram um jovem raptado na Cisjordânia e ainda não libertaram o soldado raptado. É bem possível que os terroristas acabem por o matar igualmente. Mas aí a resposta, como se está a ver, será ainda mais exemplar. E decisiva. Já é tempo de se acabar com esta palhaçada do chamado processo de paz com os palestinianos. É impossível qualquer paz com bandidos e assassinos. A paz só será possível quando os bandidos e assassinos palestinianos forem liquidados. O resto é conversa. Da treta à mistura com muito sangue de inocentes.

segunda-feira, junho 26, 2006

O russo

Um tipo chamado Ivanov, e que por culpa da FIFA andou de apito na boca no jogo de Portugal contra a Holanda, cavou a sua sepultura em Nuremberga. Um excelente sítio para se enterrar o apito. O que espanta é a irresponsabilidade dos senhores do futebol. Então não sabiam que os russos têm Portugal atravessado na garganta? Então não sabiam que Portugal os afastou da fase final do Mundial e lhes pregou sete em Lisboa? Não seria do mais elementar bom senso pôr o russo a apitar só os jogos da França? Sim, da França. Aliás, os árbitros russos deveriam apenas apitar jogos da França e os franceses os da Rússia. Estão bem uns para os outros.

A batalha de Nuremberga

Portugal ganhou à Holanda. E ganhou muito bem. Foi uma autêntica guerra. Só que desta vez o País salazarento, o tal dos bons costumes, que gosta da neutralidade e vende volfrâmio aos beligerantes não esteve no Estádio de Nuremberga. Não. No jogo com os 'laranjas' esteve uma selecção de gente sem medo, que não voltou as costas à luta e acabou por ganhar a batalha. Com mortos e feridos, mas ganhou. Uma certa rapaziada, roída de inveja, podre de raiva, salazarenta até mais não, já começou a vociferar contra o comportamento dos jogadores, a falar em fair-play e outras balelas do costume. Rapaziada: um exército comandado por um brasileiro deu cabo dos holandeses. E deixou este sítio em estado de sítio. Cheio de orgulho e de vontade de vencer. Vencer. Não esqueçam. Neste país de chicos espertos, gente merdosa e medrosa a selecção deu-nos uma enorme lição. E o resto são tretas. Bafientas.

A guerra perdida do Al

Finalmente o Al abandonou o Governo de Timor. Sabe-se lá porquê a diplomacia portuguesa - e os jornalistas que sabem passar os recados, mesmo os mais estúpidos, como bons alunos - elegeu o homem como aliado de Portugal. E Xanana como amigo de Camberra. Até porque, como referia um inteligente jornalista, é casado com uma australiana.

A guerra da aspirina

CDS e PSD, com o apoio do resto da esquerda e da comunicação social, andam há uns tempos muito empenhados na guerra da aspirina. Com base em 'estudos' e 'relatórios' discutem se a aspirina é ou não mais barata fora das farmácias. Esquecem-se, claro, do consumidor. O que importa verdadeiramente é o fim do monopólio. O que importa verdadeiramente é que o cidadão possa comprar o medicamento sem receita médica onde quiser. E se lhe apetecer comprar no hipermercado, mesmo que seja mais caro, é um assunto exclusivamente dele. De mais ninguém. Tal e qual como as batatas. Provavelmente ficam mais baratas no Continente, mas se me apetecer comprá-las no Pingo Doce irá o CDS - com o PSD e a restante esquerda a reboque - levar o assunto ao Parlamento? Ou irão criar em conjunto um Observatório da Batata? Sinceramente. Este sítio, em que uma certa direita e uma certa esquerda odeiam o mercado, a concorrência e ainda suspiram pelos cabazes de preços e o condicionamento industrial, está cada vez mais infrequentável.

quarta-feira, junho 21, 2006

Uma tristeza

Um observatório da saúde diz que os medicamentos com venda livre estão mais caros. A comunicação social em peso reproduz esta informação. O Ministério desmente. A comunicação social reproduz. Mais tarde, o tal observatório diz que afinal o seu relatório não é credível. A comunicação social reproduz. Isto é, a comunicação social não existe. São meras caixas de ressonância de estudos, desmentidos, estudos e mais desmentidos. Uma tristeza.

Mais uma

Portugal venceu o México. É a terceira vitória. Com uma equipa sem muitos titulares. Mas, claro, para os chamados 'resistentes', isto é, salazarentos da bola, o México não vale nada. Esteve em muitas fases finais, chegou duas vezes aos quartos-de-final, mas, quem são eles? Sim, como Portugal só esteve uma, há quarenta anos, era um adversário acessível. Enfim, o que vale é a vitória. Para grande raiva da rapaziada salazarenta.

sábado, junho 17, 2006

Quarenta anos depois

É isso. Façam bem as contas. Quarenta anos depois Portugal chega aos oitavos-de-final de um Mundial. É evidente que nestes longos quarenta anos aconteceram imensas vitórias morais, azares do Diabo, conspirações dos mais fortes e outras coisas mais que deitaram por terra os enormes esforços dos 'competentes' técnicos nacionais nomeados por uns tantos senhores do futebol luso para os comandos da selecção. Há quarenta anos um técnico brasileiro - isso mesmo, brasileiro -, de seu nome Otto Glória, levou Portugal à meia-final. Agora, outro técnico brasileiro - isso mesmo, brasileiro -, de seu nome Scolari, não só levou Portugal aos oitavos-de-final como criou o Clube Portugal com milhões de adeptos em todo o Mundo. Um grande clube, com bandeiras nas casas, nos carros e em todo o lado. Os salazarentos da bola estão tristes. Amarelos. Doidos de raiva. Bebam uns copos e comam umas francesinhas. Ou uns francesinhos. Digo eu, que sou liberal.

sexta-feira, junho 16, 2006

Folclore

O fecho previsível da Opel da Azambuja está a mostrar o que há de pior neste sítio. Cortes de estrada, marchas, greves, trapalhadas com a Autoeuropa já desmentidas. O folclore tipo PREC não resolve problema nenhum, a deslocalização é praticamente inevitável e estes exemplos devem pôr os cabelos em pé a potenciais investidores. Neste sítio cada vez mais mal frequentado ninguém aprende nada com ninguém.

terça-feira, junho 13, 2006

Opel

A administração da Opel decide amanhã se mantém ou não a sua fábrica na Azambuja. Os trabalhadores, para mostrarem aos seus patrões que são competitivos, entraram em greve. Gente inteligente. Não aprenderam nada com os seus colegas da AutoEuropa. Isto é, o PCP continua fiel à sua política de sempre. De terra queimada, do quanto pior melhor. Para o partido, claro. Os trabalhadores são, apenas, carne para canhão.

segunda-feira, junho 12, 2006

Repetição

O post 'Três pontos' aparece repetido. É de propósito. Os marretas que ficaram tristes com a vitória precisam de muita marretada para deixarem de ser líricos ou facciosos. Três pontos são três pontos. O resto é paisagem.

Vão todos para o Diabo

Correia de Campos, ministro da Saúde, quer tomar conta da nossa e por isso quer impedir os donos de bares e restaurantes de decidirem se os seus estabelecimentos são para fumadores ou não fumadores. Cavaco está preocupado com o tabagismo, o alcoolismo e a obesidade. Não se preocupe mais. Correia de Campos é fascista mais do que suficiente para decretar a lei seca e impor ementas saudáveis a todos os restaurantes.

Três pontos

Portugal entrou com o pé direito no Mundial da Alemanha. Venceu e somou três pontos. Coisa rara. No Mundial de 2002 perdeu com os EUA e no Europeu de 2004 foi derrotado pela Grécia por uma bola a zero. A exibição não foi excelente, mas importa não esquecer que Angola afastou a Nigéria da Alemanha e esteve na fase final do 'Europeu africano'. As goleadas com Angola já foram. O importante é ganhar. Hoje como no sábado, frente ao Irão. Outra equipa difícil. Muito mais difícil do que querem fazer crer os comentadores de bancada.

Três pontos

Portugal entrou com o pé direito no Mundial da Alemanha. Venceu e somou três pontos. Coisa rara. No Mundial de 2002 perdeu com os EUA e no Europeu de 2004 foi derrotado pela Grécia por uma bola a zero. A exibição não foi excelente, mas importa não esquecer que Angola afastou a Nigéria da Alemanha e esteve na fase final do 'Europeu africano'. As goleadas com Angola já foram. O importante é ganhar. Hoje como no no sábado, frente ao Irão. Outra equipa difícil. Muito mais difícil do que querem fazer crer os comentadores de bancada.

quinta-feira, junho 08, 2006

Importante vitória

Al-Zarqawi está morto. É mais um terrorista que deixa de matar inocentes. Ele e mais uns tantos assassinos da Al-Qaeda no Iraque foram eliminados. Uma grande notícia para o mundo, para o Iraque e para a liberdade. Uma péssima notícia para os que saltavam de alegria com os atentados, as decapitações e as barbaridades de Al-Zarqawi. Obviamente, quase todos de esquerda.

terça-feira, junho 06, 2006

A selecção

Depois do romance Quaresma, alguma rapaziada dos jornais anda muito preocupada com as duas - duas - folgas que os jogadores gozaram. São muito ridículos. Os textos, esses, são um mimo de mau gosto. Há quatro anos, quando a rapaziada do Oliveira andava por Macau a treinar em condições climatéricas deploráveis e passava a noite nos lugares fresquinhos do território, a rapaziada não dizia nada. Pudera. Em primeiro lugar não podiam dizer mal dos Oliveirinhas. Em segundo, andavam muito provavelmente pelos mesmos sítios.

E são estes senhores professores?

Os sindicatos dos professores marcaram uma greve para dia 14, entre dois feriados. Extraordinária gente. Quem esfrega as mãos são as agências de viagens: a esta hora já devem estar esgotados muitos destinos de férias. São os professores a voar para longe. E não podiam lá ficar?

A Educação

Diz a ministra Lurdes Rodrigues: nos últimos dez anos o número de alunos baixou, o de professores aumentou e o orçamento duplicou. Quanto à qualidade estamos falados: baixou drasticamente. Mas a ministra disse mais: o Ministério da 5 de Outubro, o Ministério dos professores, é um aborto sem sentido que só existe para atrapalhar e manter fora das escolas centenas de professores. Solução: arrasar tal ministério. Pode ser por implosão, com o espectáculo a ser transmitido directamente para todo o sítio.

domingo, junho 04, 2006

Selecção e Scolari

Andam por aí uns meninos doidos por verem Portugal falhar no Mundial. Estes queridos meninos xenófobos e sempre amigos da rapaziada que ainda manda no futebol caseiro ficaram muito ofendidos com as críticas que Scolari lhes fez numa entrevista a um jornal brasileiro. Estas virgens ofendidas com o 'ditador' - que horror - brasileiro são as mesmas que há quatro anos davam loas ao brilhante seleccionador Oliveira. O que eles gostam é dos Oliveiras e Zezinhos cá da santa terrinha que, imagine-se, convocam os jogadores que eles querem, põem a jogar quem eles querem e, tudo isso, com os brilhantes resultados que se conhecem. Vamos ver o que dá o Mundial. Mas uma coisa é certa: Scolari foi das poucas, pouquíssimas, coisas boas que aconteceram à selecção nacional. Em toda a sua história. Daí a reacção dos medíocres. Odeiam quem tem valor e luta por ter sucesso. E ficam doidos de raiva quando ganham.

sábado, junho 03, 2006

Gemem que se farta

Os sindicatos da função pública e a esquerda festiva e estatista andam a gemer com a nova lei da mobilidade dos ditos. Veremos se é desta que aparece alguém disposto a despedir mais de 200 mil empregados do Estado. Ponham os olhos na 5 de Outubro. A grande ministra Lurdes Rodrigues fechou o concurso de professores e deixou mais de 60 mil de fora. Agora só falta nomear reitores para as escolas e acabar com o reinado dos senhores professores. O José Mateus, no Claro, diz que é um lirismo pedir aos funcionários do Estado que trabalhem. Talvez seja. Mas quando começarem a ir para a rua como os do sector privado outro galo cantará.

GNR, Timor, Austrália

Os GNR já voam a caminho de Timor. Freitas do Amaral e o Governo andam numa batalha desenfreada com a Austrália para saber quem comanda o quê no território. Pois é. Será, por certo, um assunto importante. Mas o que importa é não fazer trapalhadas, ter gente competente no terreno e capitalizar o enorme apoio popular à presença de portugueses, militares e civis, no país. E afastar do terreno todos os que prejudicam seriamente a imagem e a força de Portugal. Sejam eles professores ou diplomatas medrosos e merdosos.

Dia da mulher

Cavaco vetou a lei da paridade do PS e do Bloco de Esquerda. Vetou e vetou muito bem. 2 de Junho passou a ser um dia importante para a mulher portuguesa.

quinta-feira, junho 01, 2006

O mal que um Al pode fazer

O homem chama-se Al- Katari e tem vindo a destruir Timor-Leste e as suas esperanças de paz e progresso. Australianos, GNR portuguesa e malaios vão repôr a ordem. E não podiam, na passada, despejar o Al do poder?

Sim, senhora ministra

As escolas, antes do 25 de Abril, existiam para ensinar os alunos. Há trinta anos existem para empregar professores. Agora, a ministra Lurdes Rodrigues atirou uma enorme pedrada no charco e veio a público denunciar a forma mafiosa como os senhores professores organizam as escolas em função dos seus interesses. Não lhe doam as mãos. É preciso rebentar com a escola corporativa e obsoleta criada pelos sindicatos e pelos partidos do poder em trinta anos de democracia. Esta ministra da Educação, a única desde o 25 de Abril, merece todo o apoio do mundo. E os pedidos de demissão de Os Verdes e os gritinhos de indignação dos sindicatos dos professores só mostram que a ministra está cheia de razão. E, mais importante do que isso, não tem medo.