Cinquenta e quatro organizações promoveram um colóquio em Lisboa para assinalar o terceiro aniversário da guerra do Iraque. Entre elas o Conselho para a Paz e Cooperação, ligado ao PCP e durante muitos anos financiado pela ex-URSS, a Associação 25 de Abril, financiada pelo Estado, o BE, o PCP, Os Verdes do PCP, o Movimento Democrático das Mulheres, isto é, PCP, e o Tribunal Mundial do Iraque, isto é, BE e PCP juntos. O convidado de honra foi o senhor Abdul Jaber Al-Kubasy, líder e fundador da Aliança Patriótica Iraquiana, um partido formado por antigos elementos do partido Baas de Saddam Hussein. Ora aí está: os chamados pacifistas portugueses babam-se com o discurso de um facínora que pertenceu à clique do facínora Saddam. Esta esquerda sempre teve um enorme fascínio por facínoras. Estaline e Mao são duas referências para esta gente que sempre gritou pela paz para esconder crimes bárbaros contra a Humanidade. Não faltará muito tempo para ver esta gente a contestar o Holocausto e a justificar Hitler. Ou a gritarem que, afinal, a chacina de judeus existiu mas foi compreensível. O mesmo discurso que Amaral anda a repetir por este mundo a propósito das caricaturas dinamarquesas com a total cobertura da esquerda. Esta esquerda cada vez mais ridícula e cada vez mais amiga de facínoras. E cúmplice de crimes sem nome.